29/12/2012
Untitle
Sometimes I close my eyes, searching for some love; in the sky, in the bag, in myself, but... You can't find what doesn't exist. I can feel, but I can't see; I can't touch, so I can't belive. Some years ago I listened to one stranger talking about love on an old radio. He said 'Love is our weapon'. Weapon? Is he kidding me? What kind of weapon? A weapon of torture?!...
That's fun! All the peoples believe in love, talk about love, say 'I love you' like a 'good morning, sir', but they don't know WHAT love is. What the real love is. But... Whatever. 'Cause I'm not a teacher. I'm not a specialist in love. And I don't love. Cause I also don't know what love is.
27/12/2012
Carlos, o apostador.
Carlos teve seu coração partido. Acreditava ser dono do mundo, até que o provaram o contrário. Dotado de uma mente habilidosa, Carlos transformava não's em sim's. Driblava inimigos com o olhar. Ganhava corações com um sorriso. Carlos realmente acreditava ser o Rei do mundo, até que teve de seguir em frente.
Vivendo num mundo estagnado, onde tudo girava ao seu redor, Carlos, nosso protagonista, viu-se encurralado em seu próprio jogo. Deu as regras, cantou flertes, mas na hora de por as cartas na mesa foi surpreendido por uma jogada ainda maior de seu adversário, ou, melhor dizendo, adversária. Carlos deixou-se levar pelo doce olhar daquela jovem donzela. Aparentemente dócil, mas de coração feroz, a moça o levou ao ápse de prazer e ódio (que na verdade nunca saíram de sua mente).
Visto o jogo perdido, ele entregou tudo. Jogou as cartas pro ar, pagou a aposta, levantou-se, mas não se foi. Ficou ali. Parado. Rancoroso. Remoendo. Odiando. Até perceber que só o restava seguir. Sem mágoas. Sem ressentimentos. Só com as lembranças do jogo perdido, da aposta perdida e da experiência adquirida. 
Agora que Carlos sabe não ser mais dono do mundo e que também pode perder, está apostando por aí, nas mesas de um bar qualquer, esperando outra adversária a altura que queira flertar com ele.  
17/12/2012
Carta de (des)amor
Querida Ana.
Como sei que você sempre amou receber cartas e que desde quando nos conhecemos me cobrava muito por nunca ter te escrito uma, resolvi, finalmente, lhe realizar tal desejo. Não sei bem por onde começar, então, serei prático e começarei pela parte mais bela: O fim. 
Não sei se devo agradecer à Deus ou à você, Ana. O fato, é que estou deveras feliz por ter tirado um peso das minhas costas: Você. Não que você fosse gorda, aliás, embora achasse, você não era nada gorda. Era linda! E digo que 'era' porque parte da sua beleza estava em algo que se perdeu. Não sei se de mim ou de você. Aquele brilho nos olhos, aquela vontade, aquela saudade que só aumentava a cada munto, acabou. Virou tédio, dissabor. 
Ah, Ana, como eu te amei... De verão a verão, eu te amei. E passei noites em claro planejando nossas fugas pelo mundo. Sonhando com nossos filhos, os filhos que você nunca quis ter. E te imaginando entrando pela igreja, com um belo vestido branco, vestido esse que você nunca quis usar. Dizendo o tão esperado 'sim', que, agora, nem sei se um dia você quis falar.
É, talvez sua insistência em temer finais felizes tenha nos trazido até aqui. Ou, talvez, tenha sido só consequência do destino. Por ou por outro, queria te dizer, melhor, queria gritar ao mundo: EU CANSEI DE TE AMAR, ANA! 
Bom, espero que minha estadia em sua vida não tenha sido completamente vã, pois, na minha, a sua não foi. Não guardo rancor. Embora tudo isso tenha sido meio trágico, só te desejo o melhor. Vá e enlace suas mãos em outras mãos que mereçam seu amor. E ame. Se entregue sem medo. Mergulhe de cabeça nesse oceano em chamas que é o amor. Não deixe que ele vá embora assim como eu estou indo e, por favor, não me procure mais, estou indo ser feliz e não tenho data pra voltar.
Beijos do seu EX qualquer coisas, Henrique.  
Rio de  Janeiro, 13 de  Dezembro de 1998.
16/12/2012
Centrifugando as pessoas e seus julgamentos.
O ser humano tem manias engraçadas, uma delas é a do julgamento. Acredito que deva ser o único animal que olha para seus semelhantes e o julga por maldade, diversão ou, pior, por hábito. Tenho me deparado cada vez mais com esse tipo de situação e fico me perguntando o porquê. Não vou partir pra uma abordagem psicológica, por motivos de: Não tenho bases para isto. No entanto, quero pegar o lado empírico da coisa e tentar refletir algo. Let's do it, bro! 
Certa feita, me deparei com a senhorita X. Classe média, um ou outro problema familiar, cabelo à lá Janis Joplin e filosofias de vida duvidáveis. Gostava de criticar o sistema, as pessoas, o país e Deus. Julgava jovens e sua obediência sistemática aos pais. Se dizia ou, pelo menos, se mostrava livre, anarquista, revolucionária e, hoje, é só mais do mesmo. Sem tirar nem por. Até sua rebeldia é enlatada.
Foi então que conheci o senhor Y.  Um jovem meio fora de sua época. Escrevia seus pesares e guardava numa agenda velha, nada clichê. Família meio estranha, sem raízes muito sólidas, tinha conceitos concretos mas que soavam um tanto quanto líquidos aos ouvidos. Parecia culto, talvez fosse, talvez não. Julgava o mundo por sua hipocrisia, sua mediocridade, mas quase sempre guardava pra si. Por tédio ou preguiça, não sei. Desprezava muitos, ali, no seu sofá. Ficava quieto. Não contribuía para a paz mundial, não colabora para a guerra. Era quase um nada, se não fosse sua importância num universo próximo de amigos. 
Por fim, conheci Sir Isaac Z. Trocava de sonho como quem troca de roupa. Era volátil, inconstante, gritava coisas ao mundo das quais não se lembrava horas depois. Tinha um coração bom. Queria mudar o mundo, mas por trás do computador. Medíocre? Talvez. Hipócrita? Quem sabe?! Tinha seus conceitos, na maioria formados por frases de uma ou outra Rede Social. Criticava muito. Nunca está satisfeito e, apesar de ter muito, esta sempre reclamando. Julgava (quase) tudo. Se pautava no que conhecia e para ele tava bom.
Após conhecer essas três figuras não tão singulares, me pergunto: Qual o direito elas tem de julgar alguém? Quero dizer, julgar elas podem, é uma escolha e um direito (?) delas. Porém, veja bem, elas julgam muito do que fazem parte. Criticam, 'odeiam', falam sobre muito do que são. E o mais engraçado é que nem percebem e, se percebem, fingem não ver, porque o que importa é o outro. A falha do outro. O erro do outro. A incapacidade do outro.
Mesmo que nada disso leve a lugar algum, elas vão continuar assim. Por que são assim, cresceram ou ficaram assim e assim serão até que tomem nota disso ou que se esforcem pra mudar. Mas qual o intuito de mudar algo que, no geral, a eles não afeta em nada? Pra que um desgaste mental ? Ser uma pessoa melhor não é um discurso suficiente. Não no século XXI.
As vezes, acho que tudo isso é causado pela conjuntura em que vivemos. Toda essa influência do meio externo e dos tempos modernos. A impessoalidade e egocentrismo aumentando. A quase necessidade de se criar uma personalidade única, forte e diferente. Mas, as vezes... As vezes gosto do primeiro discurso de 'ser uma pessoa melhor' e acho que tudo isso é só falta de bom senso. É a falta de 'olhar para no nosso próprio traseiro' e ver que nada disso nos levará à lugar algum.
Todas essas coisas me ocorreram pela manhã e senti necessidade de compartilha-las com alguém virtual. No mais, estou indo embora. 
11/11/2012
Estrelas
Era tarde, mas não era noite. As estrelas caíam sobre seus ombros, como raios de luzes.
 Eram estrelas? 
 Eram sorrisos. 
 Dela ? Dele? Deles?
 De quem? 
 De ninguém.
Eram só meio esquecidos, meio perdidos, meio banidos, meio não dados. Sorrisos não sorridos. 
Mas talvez, nem fossem sorrisos. Talvez fosse aquele lance de meteoro, sabe?! Aquele que acontece não se sabe onde, não se sabe o porquê, não sabe quando... Apenas acontece e se você der sorte, pode estar lá na hora certa, no momento exato! Se você der sorte pode até pegar. Pode fazer um pedido... Ganhar um sorriso! Pode mudar sua vida, pode... Pode... Pode mil e uma coisas, se você tiver sorte. 
Era tarde, mas não era noite. As estrelas, em sua parede, refletidas pelo abajur, caíam sobre seus ombros, como raios de luzes.  
28/09/2012
Olhos de abraço
Eu sei, o título pode soar um pouco estranho, mas não vejo outra forma ou expressão que possa definir a sensação que tenho sentido ultimamente, tão bem quanto essa. Muita calma nessa hora! Explicar-me-ei para vossas senhorias! 
É cientificamente comprovado por mim, que no frio 99,9% das pessoas ficam carentes. No entanto, acredito que não seja esse o principal agente causador dos 'olhos de abraço'. As causas vão muito além e o frio, pobre e indefeso frio, apenas acentua os sintomas. 
O fato é que eu, você e o zubumafu, estamos carentes de afeto de um modo geral. Carentes de todo o tipo de amor. De olhar no olho do próximo e saber que podemos confiar nele, sem que ele vá tentar de alguma forma nos trapacear por prazer ou interesse. Sério, sem drama, galera. Não estou querendo me colocar como mal amado e não venham me mandar fazer sexo, porque sexo não tem nada a ver com isso. Claro, ajuda aliviar a tensão, mas não é disso que eu to falando.
Eu tô falando daquilo que ta escrito na bíblia "Amar ao próximo como a si mesmo", daquilo que nossa tia do maternal nos ensinou 'seja gentil com seu coleguinha', eu to falando dessas coisas simples que fazem tanta falta no dia-a-dia...
Agora você deve estar se perguntando "e onde entra o tal dos 'olhos de abraço' ?", certo, responder-te-ei! Esses 'olhos de abraço' de que tanto falei, não é nada mais do que aquela sensação que você sente ao olhar no fundo dos olhos daquele amigo de décadas, daquela colega de classe, daquela professora ou, até mesmo, de uma dessas senhorinhas, meigas e solitárias, que passam na rua. É aquela sensação de olhar, sentir e imediatamente pensar 'Poxa, esses olhos pedem um abraço!". 
Não deixem essa sensação se perder, não faça com que ela seja vã. Não espere um momento apropriado, pois simplesmente não há momento desapropriado. Num abraço há mais palavras que num sermão. Um abraço pode curar mais que remédio. Pode salvar. Pode fazer ficar. Pode permitir que vá, mas não só... Com a lembrança de um abraço.
Estou com olhos de abraço, agora :(
25/07/2012
Crise de Existência
Vocês me ensinaram coisas sobre a vida das quais diziam serem certas, mas que nem vocês acreditavam. Então eu me pergunto todos os dias: Por que eu? Por que logo eu tenho que acreditar?  Vocês dizem ser quem longe de mim não são e se não são quem dizem ser, quem sou eu? Sou o que dizem? Sou o que penso? Como posso saber?! Pois é, não posso. Não podem... Não há! E se não há eu, não há vocês, não há se que a concepção do nosso ser. Há simplesmente nada. Um nada tão imenso, que só não é vácuo porque nele não se propaga a luz. E eu sou luz. Porque embora não saiba quem sou, reconheço esse reflexo como meu. Sim! Sou eu ali. Mas quem sou eu? Será que posso criar uma concepção de mim com base no que vejo? Mas e o que eu sinto? Onde entra? Não se encaixa. Não faz sentido... É isso! O sentido! Eu sou o sentido. O sentido da minha existência sou eu. O que é o sentido? Ora, deixe de perguntas... Ei de descobri-lo com o tempo. O importante é que já sei quem sou.
14/07/2012
E não durou...
Quando nada foi feito pra durar, eu só quero fechar os olhos e ter você ao meu lado. Sei que nada é pra sempre e se não durar até o outono que vem, serei feliz por ter estado contigo neste outono.
Eu olho ao meu redor e vejo tudo desmoronar. Vejo tristeza no olhar das pessoas, medo em seus sorrisos... Mas  até a ultima folha do outono é um recomeço, então, acalma-se pequena. Respire fundo e deixe a brisa tirar de ti toda a tristeza que minhas palavras não conseguem tirar. Tenha um pouco de fé, um pouco de amor, um pouco de preguiça, um pouco de sorriso... Aliás, tenha muitos sorrisos! Porque você fica linda sorrindo, ja te disse isso?! Confie! E deixe que o resto Deus da um jeito, ele sempre dá... 
24/05/2012
Feche os olhos. Agora você pode ver?
Tampe os ouvidos. Eu sei que você ainda me ouve gritar.
Tão longe... De alguma forma ainda sinto as batidas do seu coração.
Te vejo, te sinto, te ouço, te beijo. Só
nos meus sonhos, só
zinho.
29/04/2012
Remar.
Ela estava perdida na pista, como se esperasse alguém que a convidasse para dançar. No brilho tímido do seu olhar eu via  medo de errar. Mas era quase tão claro quanto a Lua que a iluminava que seu corpo pedia mundo, pedia música, queria voar. Num súbito impulso tome-ia pela mão e a convidei para dançar. Ela me empurrou, eu resisti. Ela sorriu, eu sorri. A música era agitada, mas dançamos quase que uma valsa solitária. O resto do mundo desapareceu. Com sua dor, com sua flor, com seu medo, com tudo. Fechamos os olhos e acordamos num profundo oceano, onde só nos restava remar. Remar. Re mar. Re amar.
"Você esta pronta?", perguntei-a e ela me respondeu com um "e você?". Ela estava? Eu estava? Queria ouvir um sim, mas só escutava eco de alguma coisa dizendo "Tente". E tentei... Onde vamos chegar ainda não sei, mas o importante ainda estou fazendo. Remando.
"Você esta pronta?", perguntei-a e ela me respondeu com um "e você?". Ela estava? Eu estava? Queria ouvir um sim, mas só escutava eco de alguma coisa dizendo "Tente". E tentei... Onde vamos chegar ainda não sei, mas o importante ainda estou fazendo. Remando.
Los cuentos de mi vida.
Dia após dia vou escrevendo num papel de pão os contos da minha vida. Escrevo contos pois não gosto de histórias. Para escrever histórias eu precisaria dividir capítulos e ter um trabalho árduo para fazer com que as coisas tenham um minimo de coerência.... Da pra imaginar?! Eu, escrevendo uma história sobre mim com coerência?! Pois então, nos contos, assim como na minha vida, a coerência é restrita à três páginas e olha lá! Tão curta que mal à percebo, e quando me dou conta já estou vivendo outro lance... Inconstante, inconstantes.
25/03/2012
Eu era feliz. Eu tinha um estojo e um compasso. Tinha lápis das cores mais imagináveis e canetinhas das mais variadas porosidades. Eu era um artista, um pintor. Era uma criança dando vida à sua imaginação. Mas um dia tudo se foi. Naquele dia em especial, tudo se foi. Perdi o estojo  e o compasso, e agora não sei os passos da dança. Perdi as cores das tintas, a ponta dos lápis, o bico das canetinhas. Perdi tudo. Perdi os sonhos e a imaginação. Sobrou-me apenas uma borracha branca, que mancha, mas não apaga àquelas doces memórias e nem escreve mais estórias minhas.
29/01/2012
Talvez, a pior coisa numa separação seja não ter alguém para esquentar seus pés. Quero dizer, eu nunca me separei. Aliás, eu mal me relacionei com alguém, mas... Ter os pés gelados é algo realmente cruel. Tudo bem que para aquece-los existam mil e uma maneiras, como: meias com chinelos, meias com pantufas, meias com... meias (!!) Só que me parece soluções tão vazias. Pode não parecer, mas existe muita melancolia em pés com meias numa tarde gelada de domingo, pois aposto que 9 em 10 pessoas trocariam um par de meias, por um par de pés quentinhos e um edredon numa tarde gelada. E aí, toda melancolia seria substituída por um romancezinho gostoso, daqueles vem acompanhados com bolinhos e café quente pela manhã. Enfim, vou colocar minhas meias porque amar não ta fácil pra ninguém e antes ser um solitário de meias, do que um solitário resfriado. Até.
24/01/2012
Recomeço.
Era uma tarde qualquer, a brisa estava fresca e a chuva caía lá fora. Foi assim que vi meu amor partir... Quando digo 'meu', não quero dizer que ele realmente tenha sido meu, era só que eu o queria pra mim e por deseja-lo tanto, me senti no direito de chama-lo de 'meu'. Lembro que enquanto ele ia andando, levando consigo uma trouxa de lembranças, fiquei sentado na porta vendo a chuva o molhar, esperando que o arrependimento batesse e uma hora ele resolvesse voltar. Desde aquela tarde eu não dormi, eu não sonhei, só fiquei ali contando histórias, escrevendo estórias, esperando o tempo passar e ele resolver voltar, voltar pra mim. Até que um dia me dei conta que nunca existiu um amor e que por isso ele não iria voltar, que nunca me pertenceu e que por isso eu não podia chama-lo de meu. Naquele momento eu me levantei, bati a poeira da calça e passei a ignorar o mundo, o brilho das estrelas, as crianças na rua, o café quente. As vezes chorei escondido de mim, as vezes tentei rir, as vezes fugi de tudo, fugi do mundo.
Mas um dia, sem saber exatamente o porquê, me dei conta que a vida vai além das barreiras impostos por nossos pensamentos. Percebi que correr, fugir, negar que te amei, negar que tudo existiu, era o pior erro que poderia cometer. Afinal, a vida é assim mesmo, é feita de fracassos, de decepções, de magoas e que é isso que nos fortalece, que nos prepara para cometer os próximos erros. A vida é feita de erros e é de erro em erro que chegamos ao sucesso. Quando me dei conta de tudo isso uma lágrima me correu a face, o sol sorriu, as crianças sorriram, a vida sorriu pra mim e eu sorri pra ela, porque eu percebi que estava pronto para amar novamente e, se preciso, recomeçar de novo e de novo e de novo e enquanto for preciso.
Mas um dia, sem saber exatamente o porquê, me dei conta que a vida vai além das barreiras impostos por nossos pensamentos. Percebi que correr, fugir, negar que te amei, negar que tudo existiu, era o pior erro que poderia cometer. Afinal, a vida é assim mesmo, é feita de fracassos, de decepções, de magoas e que é isso que nos fortalece, que nos prepara para cometer os próximos erros. A vida é feita de erros e é de erro em erro que chegamos ao sucesso. Quando me dei conta de tudo isso uma lágrima me correu a face, o sol sorriu, as crianças sorriram, a vida sorriu pra mim e eu sorri pra ela, porque eu percebi que estava pronto para amar novamente e, se preciso, recomeçar de novo e de novo e de novo e enquanto for preciso.
13/01/2012
Devaneios de uma noite de verão
Eu sempre a olhei com olhos de namorador. Eu a paquerava na praça, a paquerava na internet, a paquerava no no shopping, a paquerava onde quer que ela fosse. Não que eu fosse um desses psicopatas apaixonados! É só que eu gostava de inventar acasos que no fundo não iriam acontecer, afinal, a sentença ja me havia sido dada: "Filho, desencana! Ela é muito pra você!" e foi isso. Aceitei, deixei pra lá.... Assim, fácil! Mas uma coisa é certa!  Nunca deixei de olhar aquela pequena apaixonada, de ler seus romances, de ler seus sonhos, de imaginar finais pra eles, pra gente... E é por isso que acho engraçado e até bonito o jeito que o acaso deu pra unir nossos destinos. Não foi assim como num filme, mas foi tão nosso que não poderia ser melhor. 
O grande barato de tudo isso não foi porque aconteceu, foi o "como" aconteceu. Diferente do que eu, ela ou qualquer outra pessoa sensata poderia prever. Diferente de todos os finais que sonhei, de todos os filmes que ja vi, de todos os romances que li e reli. O grande barato, é que nem metade disso aconteceu ainda  e é esse ainda que me faz sonhar. 
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