Mas minhas solas se desgastaram novamente, e não sei se posso mais correr, pois o tempo passou tão rápido e eu corri tanto, o tempo voou e eu corri por correr, o tempo mudou, o tempo veio, o tempo foi e eu corri em vão por você.
28/07/2010
Corri do tempo pra não te perder.
Eu corro muito, e corre tanto, corro por correr, corro por você. No corriqueiro dia-a-dia eu busco dois 2 segundos pra você, mas o tempo passa tão rápido, e o tempo voa, e o tempo corre tanto, que troquei as solas dos meus sapatos para não te perder. O tempo muda, o tempo vêm, o tempo vai... E eu continuo à correr por você, e enquanto corro eu conto histórias, invento estórias, risco e rabisco nossos planos de um futuro perfeito.
08/07/2010
Untitle
... e eu passo as noites em claro, sonhando acordado em ti ter pra mim. O tempo não passa, e o "tic tac" do relógio me embala junto ao silêncio das estrelas. Meus pensamentos transbordam você e meu peito não suporta tamanha felicidade que é poder te amar. Eu desfiz meus planos, para fazer os nossos! Porque você tirou minha base, roubou meu chão, me sequestrou do meu mundo e me prendeu no seu, só você me mostrou o que sozinho jamais pude ver. E no sorriso dos teus olhos me perco, afim de não mais me achar pois se teu coração fosse um lar eu estaria em casa.
03/07/2010
Cidade dos Sonhos Perdidos
A cidade dos sonhos perdidos ficou pequena para mim. Eu nunca pedi mais do que devo, nunca tive mais do que posso, sempre andei na linha, na linha do trem. Mas, hoje, eu acordei e estava cansado de ver os mesmos rostos, de falar com a mesma gente, de ler no jornal as noticias corriqueiras de uma cidade que ficava em qualquer lugar desconhecido. Hoje, eu olhei pro mundo e olhei de volta para mim e me perguntei que diabos estava fazendo com minha vida. Seguindo ordens, vivendo encarcerado dentro de mim, limitado a um futuro vazio com uma morte fria quase que cotidiana. Sim, eu morria todos os dias sem saber.
Pela primeira vez me senti livre, não que eu pudesse correr pelado por aí, não que eu quisesse fazer isso, mas pela primeira vez me libertei de mim, me libertei dos outros. Preso e condicionado, por regras impostas de uma sociedade que se acha justa. Justa? Sim, justa. Me libertei de tudo que me prendia, e mal sabia que as correntes mais resistentes eram as do meu pensamento, que se deixou corromper pela crueldade humana, que corrompeu meu corpo, que prendeu minha alma.
Mas nessa manhã eu decidi mudar! Porque tenho a mente livre, e o homem que tem a mente livre não tem limites, não tem barreiras e consegue deixar para trás a cidade dos Sonhos perdidos.
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